A vida de Sara

Mãe de Sara: Então Sara? Despacha-te possa, é o primeiro dia de aulas e tu já vais chegar atrasada e nem os professores conheces !
Sara: Tem calma mãe ainda faltam 15 minutos para tocar e ainda tenho a tolerância!!!!
Mãe de Sara: Achas muito Sara Alexandra? acabou o tempo, vamos embora, querias ter te arranjado mais, acordavas mais cedo..
Sara: OkOk já estou a ir, vai indo tirar o carro da garagem..
Mãe de Sara: Estou lá fora á espera, anda lá!
(Depois de a D.Maria dar "prego a fundo" no carro para levar a filha á escola nova...):
Mãe de Sara: Já sabes Sara qualquer coisa liga e porta-te bem!
Raquel: Não se preocupe D.Maria mudamos de escola mas eu ainda olho por esta rapariga ahah beijinhos
Sara: RAQUEEEEEEEEEEEEEEEL! Que saudades tuas amiga!
Raquel: Mesmo, mas vamos lá que temos de encontrar a sala antes de tocar..
Sara: Vamos vamos, esta escola parece fantástica!- diz a Sara radiante.
Nisto toca para dentro e não encontravam a sala, então decidiram pedir ajuda a uma funcionária, que as levou até ao destino. E depois de uma aula de apresentação as duas amigas saíram da sala envergonhadas e contentes com a turma e a escola nova..
Sara: Não gostei nada da 'stora' de espanhol Raquel, e acho que não foi com a minha cara..
Raquel: Eu também acho, mas a turma parece altamente ihih
Sara: Também gostei.- diz a sara com uma expressão feliz.
Depois de explorarem a escola, dirigiam-se para a próxima aula quando um rapaz alto, de olhos verdes e muito moreno se aproximou das duas:
Rui: Olá, sei que não me conhecem de lado nenhum mas já deu para reparar que são novas cá, sou o Rui, do 11º ano de Ciências e vocês apresentam-se?
Sara: Olá, pois somos, como reparas-te? Sou a Sara e estou em Humanidades B no 10ºano.- responde Sara sem vergonha ao rapaz.
Rui: Huum e tu? Como te chamas? Não tenhas vergonha estou a tentar com que se integrem mas se quiserem vou embora...
Raquel: Ah não não! Chamo-me Raquel e também sou de Humanidades B- responde-lhe muito envergonhada.
Entretanto, apressada aparece uma rapariga loira de olhos castanhos claros de estrutura magra que diz em tom de arrogância:
Kate: Olá sou a Kate uma grandeeeeeeeeeeeeeeeeeee amiga do Rui e ele tá de saída não é? Xau queridas!
E muito atrapalhadas as duas novas alunas despendem-se de Rui e da tal de Kate com um aceno de mão, e dirigem-se para a sua próxima aula..
Durante todo o dia as duas amigas não viram Rui muito menos aquela arrogante rapariga loira, e no fim das aulas a irem para casa falavam:
Raquel: Fogo aquele rapaz era lindo, o brilho dos olhos verdes dele encantaram-me Sara!
Sara: Pois, era lindo mesmo, mas aquela tal amiga dele era tão arrogante ou só eu é que achei?
Raquel: Não eu também achei, mas a expressão do Rui quando ela chegou não foi uma expressão muito feliz..
Sara: Pois, espera ai a minha mãe ta a ligar-me... Sim Mãe?
Mãe de Sara: Então filha estás a vir para casa?
Sara: Sim, porque?

Mãe de Sara: Nada, olha avisa a Raquel que a mãe dela esta cá em casa e que ela vai cá comer..
Sara: Está bem mãe beijinhos..
Mãe de Sara: Beijinhos!
Após o jantar, Raquel acabou por lá dormir, e ao chegarem á escola, deparam-se com Rui no portão..
Raquel: Sara olha ali o Rui.. Vamos lá?
Sara: Vamos, é impressão minha ou ele está a chorar?
Raquel: Pois está, vamos vamos..

continua..

14/08/2012

decisões difíceis toda a gente tem de tomar, agora a certa só se sabe no fim! É uma hora e cinquenta minutos e estou a começar muito mal o dia, pois é quando começo o dia a chorar quase de certeza não o acabo a rir, é difícil, assim não sei em que acreditar, ou que teoria apoiar, e há uma que me custa tanto mas tanto que só de pensar choro, tenho medo que seja realidade mesmo que acredite e tenha 99% de certezas que não se vai comprovar tenho medo e choro, choro por isso, gostava de dizer ou esclarecer melhor do que falo mas não consigo alias é tudo muito recente e não entendo o que se esta a passar sinceramente, e a minha cabeça está um caus, mas pronto, amanhã vou a Espanha e espero que corra bem, se não correr, ai sim vai ser a gota total nem com um sorriso me vou segurar como costumo fazer, mesmo sendo falso não vou o conseguir manter, mas tenho que esperar, e rezar para que nada do que me dizem, ser verdade, e isto que me torna feliz, acabe comigo! Mas como disse tenho de esperar, e certamente, amanhã á noite devo dar noticias, e desabafar tudo tudo tudo, o que sinto em relação a este assunto, e espero estar mais descansada que hoje, porque sinceramente agora? estou uma autêntica confusão de emoções e isso comigo, não é nada nada bom! ...

Costuma-se dizer que as mudanças são boas, sejam elas quais forem, mas sinceramente de bom na grande mudança que vou ter não vejo nada, sabem aquele ambiente de família? pois é, eu tinha esse ambiente e amava-o, tinha uma verdadeira família, e não me refiro aos meus pais e irmão, refiro-me aquela grande família que eram os meus amigos e também aquelas mulheres fantásticas a quem chamam de meras empregadas. Mas tal como eu os todos os outros não achávamos só isso delas.. alias eram como se fossem da família e se perguntarem porque lhes chamo família, digo-lhes porque acima de cumplicidade e amizade tínhamos brigas, zangas e conflitos porque o conceito de família não é só amor e confiança. E a tal mudança entra ai, essa família vai se "desmembrar" como um puzzle lindo que esteve construído durante anos e depois foi dividido, porque apesar de sermos de anos e turmas diferentes estávamos imenso tempo juntos mas o problema é que agora uns vão mudar de escola como eu e os restantes ficam naquele nosso pequeno mundinho. E sim é verdade que amizades de verdade a distancia não separa, mas sinceramente não espero outra coisa, vamos acabar por deixar de ser aqueles tolos que dançavam no meio da escola, que berravam e que alguma vez já choraram juntos. Se calhar não me entendem porque acho que toda a gente gosta da mudança de escola do 9º para o 10ºano mas sinceramente eu não, e lá está, nessa mudança não vejo nada de bom, vou sozinha para uma turma em que "não conheço ninguém" e para uma escola, onde a meu ver só habita, a falsidade,a ironia e a hipocrisia, coisas que não têm nada haver comigo. Para ser sincera não sei bem como me expressar mas o meu sentimento é completamente de revolta, queria todos juntos, todo aquele nosso e grande ambiente, para sempre, queria poder levar-vos a todos comigo pelo meu futuro fora, porque afinal de contas vocês fazem parte da melhor parte do meu passado, e passado esse que não quero esquecer muito menos abandonar!
Porque nós juntos fizemos história naquela escola, e que eu acredito que ninguém que a presenciou vai esquecer.

aquisições!

O meu pequeno grande caçador de sonhos, preto com penas e os fios em laranja, este meu novo amuleto que me dá uma certa segurança, não é que acredite muito em espíritos mas este meu novo "acessório" é dos poucos em que acredito, não por 'caçar sonhos ou espantar espíritos' mas sim porque acaba por ter um grande valor para mim e acima de tudo me transmitir uma grande sensação de paz.

asdfghjkloiuytrewq.

Não ter vontade de viver, é como me tenho sentido nestes últimos tempos, razões? não sei dar ou talvez sei, mas não as vou numerar como se fossem coisas fáceis de explicar, porque não são, alias não tem sido nada fácil estes meus últimos 2/3 meses, ando sempre cansada e não digo fisicamente, digo psicologicamente, cansada de "viver a mesma novela" todos os dias, daquelas novelas que não se vê um fim, muito menos feliz, daquelas que ficam pelo talvez, o sempre e o nunca, as que vão e vêm, que retrocedem e ao mesmo tempo avançam, daquelas que não se percebe do que tratam mas ao mesmo tempo são claras de mais, enfim uma confusão, e é isso que estes tempos tem sido uma confusão. Penso demais, talvez não devia mas o que mais tenho feito é isso pensar, pensar, pensar em tudo á minha volta, e perguntar-me como uma criança o porquê de tudo.. de eu ser assim e não de outra forma, de a minha vida estar traçada assim e não de uma forma mais fácil, o porque de ter vindo calhar neste sitio e não noutro, o porque de estar a escrever isto em vez de estar a fazer outra coisa qualquer..pois, como vêm estou assim num grande ponto de interrogação, daqueles que nenhum livro explica.. mas ainda assim a pergunta que mais me tem perseguido é o porque da mudança, porque é que as pessoas se tornam horríveis por dentro, quando eram lindas, porque é que a fama pesa mais que o sentimento, porque é que namorar significa mais do que amar quando dantes essas mesmas pessoas pensavam exactamente o contrário tal como eu continuo a pensar. Mas tenho a certeza que não vou obter respostas, porque uma coisa é certa tudo vai mudar. E cá estou eu, é espera que tudo mude, e para melhor, para o lado que eu quero ao menos uma vez, ao menos para eu ter um sorriso sincero na cara, em vez de um de pura simpatia, porque eu posso estar confusa mas não deixo de acreditar em mim, e isso vale muito mais que tudo o resto, porque a minha dignidade acima de tudo vale mais que uma simples fama de meses ou meia dúzia de anos.

um ponto de vista..

A primeira coisa que aprendemos é a chorar mas a última coisa que levamos da vida com certeza é que chorar não resolve nada.
Passam-se anos e a linguagem que uma vez aprendemos muda.
Descobrimos novos pontos de interesse e novas pessoas que nos interessam.
Com 10anos choramos para possuirmos as coisas, aos 20 choramos por perda das coisas e aos 40 choramos por certeza que as coisas não voltam mais e aos 60? já não choramos a vida é mesmo assim.
Em crianças queremos ser adolescentes, em adolescentes queremos ser adultos, e em adultos percebemos que vamos para velhos e só queríamos ser crianças.
Sou nova talvez queira ser adulta ter a minha independência e liberdade mas também sei que um dia vou querer ter a minha idade de volta e vou querer ter tempo para escrever. Por isso aos poucos vou aprendendo a relembrar o ontem, a viver o hoje e acima de tudo esperar o amanhã, porque tudo muda, e isso? não se pode mudar.

uma confusão de opiniões no achar de amizades.

                                              

É como se estivesse anestesiada do meu antigo mundo, como se me tivessem dado um abanão, como se me mostrassem tudo o que já devia ter visto e não vi, talvez o problema é que fui boa demais, mole demais, gentil e preocupada demais, talvez, a meu ver, como se tivesse género de uma pala que me impedisse de ver o lado menos bom das pessoas, mas é como digo, talvez. Porque acho que aos poucos e poucos estou a acordar, a ver quem precisa de mim e quem simplesmente tem pena, acha piada, ou lembra de mim quando precisa, e isso não tem sido pêra doce não, tem sido muito difícil ver que fui  manuseada, gozada e de algum jeito mandada, quando o que pensava estar a ser era uma boa pessoa e a ajudar e a segurar as lágrimas quando mais foi preciso. É e tudo isto porque tive gente que me desiludiu de uma forma tão violenta e tão brusca que nem me dá mais vontade de olhar na cara ou um 'olá' simpático e com boa disposição dizer, pois é, é isso que eu sinto. E agora olho para trás e pergunto-me 'quem eram mesmo essas pessoas?' e aí me respondo 'aquelas que sempre achei que ficassem lá para me ajudar como no fundo eu estive, mas não, de alguma forma me mostraram que o que são é bonecos ou talvez marionetas que vão mudando de forma com o vento e se influenciam com todo o tipo de pessoas, façam elas o seu género ou não e nessa altura tenho ainda mais certeza que não é a cor, tradição, ou forma de ser fisicamente que as pessoas são diferenciadas mas sim pelos seus valores porque apesar de tudo eu estou a aprender a dar valor á pessoa que sou.'